sabato

:: Sebastian Szwajczak...

















Vem!
Vem de mansinho…
Deixa-me ficar
nesta penumbra,
nesta meia luz.
Senta-te amor, devagarinho…
Assim…
Eu quero escutar
essa música dolente,
que a tua luz traduz
!Vem contar-me contos…
Conta-me a vida dos ciganos
nómadas, errantes.
Dize-me dos orientais
que têm paixões brutais
e dos seus haréns,
as cenas sensuais…
Dá, meu amor,dá alegria,
põe muita cornessas novelas…
Vem contar-me coisas belas!
Veste as ciganas bronzeadas
de lenços de ramagens!
Dá tons vivos às imagens…
Veste-as de cores encarnadas!
Fala-me dessas tribos selvagens
enfeitadas com penas multicores
e coisas esquisitas,
desenhando tatuagens
no peito das favoritas!
- Dize-me dos teus amores…
Enche de luz e de estridora
minha alcova sombria!
Dá-me alegria…
Incendeia meu sangue arrefecido!
E depois meu amor…
Depois…
deixa-me sonhar…
Delirar,num sonho belo,
rubro, colorido!
Judith Teixeira




mercoledì

:: Em segredo...



Nomeio-te em segredo
e não te digo
retenho-te nos olhos
e tudo acendecicias-me ao ouvido
e alvoroçada
recolho-te na boca
e tudo queima.
Ardo sozinha
a mão convulsionada
a desenhar-te em mim
Maria Aurora Carvalho Homem


:: Géry Lebecq...


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:: Antes de Seres...


Antes de seres
Só havia céu e vento
E a vida era lisa e passava.
Só o vento, feito brisa, me sussurrava
O teu nome.
E eu não o entendia.
Porque era tempo de céu e vento,
De vida lisa, dia a dia,
Sem sonhos de terra
E de pés para caminhar.
Quando a meus olhos
Sólido e concreto te tornaste,
Quando de ti soube o nome
E o tocar,
Não mais a vida
foi lisaTempo breve.
E sonhei caminhos e terra
E corpo para chegar.
Encandescente aqui